A ressonância magnética utiliza a interação das ondas de rádio (semelhantes às ondas das rádios de AM e FM), e o magnetismo para gerar imagens de alta precisão de praticamente todas as partes do corpo.
COMO É REALIZADO
Em praticamente todos os exames de ressonância magnética é necessário utilizar outro “aparelho” que é posicionado junto ao local que será avaliado, chamado de bobina. As bobinas permitem a captação do sinal gerado pelo aparelho e são, na grande maioria das vezes, indispensáveis para realização dos exames.
Em alguns casos, é necessário utilizar contraste na veia (gadolínio) que, como qualquer medicação, pode causar alergias e tem contra-indicações, sendo que a necessidade de uso deve ser sempre avaliada por um médico radiologista.
Como o paciente fica exposto a um campo magnético extremamente potente, este exame não pode ser realizado em pessoas que possuam marca-passo, alguns tipos de clipes cirúrgicos de aneurismas, implantes auditivos fixos, dentre outros, devido ao risco destes dispositivos pararem de funcionar ou por sofrerem algum deslocamento. Assim, todo equipamento eletrônico de uso médico e qualquer cirurgia deverá sempre ser informado no momento da marcação do exame, no serviço de Diagnóstico por Imagem.
Nestes casos, o médico que está solicitando o exame também deverá sempre ser informado, assim como o técnico e o médico do local onde o exame será realizado, para que sejam avaliadas as possíveis contra-indicações.
A ressonância magnética é um exame que pode ser realizado em pacientes grávidas, especialmente após a segunda metade da gestação, devendo-se evitar a avaliação no primeiro trimestre, bem como não deve ser utilizado contraste na veia, sendo que a indicação deverá sempre ser avaliada em conjunto pelo médico solicitante e pelo médico radiologista.
Este exame, como qualquer outro de Diagnóstico por Imagem, após ser realizado, precisa ser cuidadosamente analisando por um médico especialista.